quarta-feira, agosto 18



"El tiempo, el implacable, el que pasó..." (trecho de música de Pablo Milanés).

O tempo não passa ou somos nós que passamos por ele? Até que ponto vale a pena sacrificar o tempo que nos concede a vida em prol de um objetivo, com tantos outros a serem alcançados? Como estabelecer uma lista de prioridades? Complicado isso e muito pessoal também.

Estudar, trabalhar..., mas e a família? E os projetos mais pessoais? É certo pensar que se deixarmos para amanhã a felicidade será maior?

Deve haver um limite, um equilíbrio, melhor dizendo, entre o que fazemos hoje para hoje e o que fazemos hoje para amanhã. Como achar este equilíbrio? Acredito que o tempo, o próprio, nos ensina a como tratá-lo, como domá-lo e adequá-lo à nossa vida.

Não me refiro só ao estudo para concurso, que exige do concurseiro muitas horas do dia e muitos dias/meses/anos, mas especialmente a ele em detrimento da vida que "acontece lá fora".

Claro que desejo passar o quanto antes em um concurso, mas uma coisa que aprendi (e posso reaprender) é que passar no concurso é um detalhe. O estudo não pode ter como fim a aprovação, mas a preparação para o exercício do cargo, para uma vocação plena. O estudo deve ser inspiração e a aprovação desagua numa consequência disso.

Ser aprovado estando preparado é uma combinação que resulta em trabalho perfeito, em realização pessoal e social.

E o tempo... bom, ele age a favor desta maturidade.




Imagem daqui.

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